9 de junho de 2010

Kfé

"(...) meus pensamentos tendem a parecer que soariam ótimos em livros que não escrevi, e nas músicas que não canto. Mesmo assim, não existe parte alguma ou de Literatura, ou de música, ou de trabalho artístico que explique de verdade o modo como eu sinto. E existe sim, uma linha tênue e confortante em saber que ninguém mais sabe, de fato.(...)" - Birds of Paradise, Livro II, JV.

E enquanto a minha mente está lá e, sejá lá onde lá for, lá é muito sortudo e não sabe, eu tomo meu café.

Aquele café americano, extra-forte, triplo, sem açúcar, quase um berro de realidade na garganta e mil almas queimando dentro,
Vamos fazer um café:

3 doses de consciência;
1 copo de vida fervente, de preferência;
e para os aventureiros desmedidos, troque 3 por 9;
1 Sociedade
1 mente, óbvio, pois sem ela, não há café;


Antes de qualquer coisa, verifique a voltagem da tomada. A recomendada pelo Fabricante é de a 110v, podendo ocorrer curto na mente caso a voltagem esteja elevada demasiado, ou mesmo não haver funcionamente correto do mesmo, se defasada.

Coloque 1 Sociedade dentro da mente, ajustando bem para que não fique espaço sobrando entre a mente e a Sociedade.
Adicione as medidas de consciência, à vontade (note que a consciência se mantém retida na Sociedade)
Agora, verta cuidadosamente a vida fervente (cuidado, ela queima) na consciência e, lentamente, perceba o café saindo do outro lado da Sociedade.

Sirva em canecas absurdas de porcelana, sem açúcar e acompanhadas, cada, de 3 biscoitos de chocolate.
Enfuck.