26 de junho de 2009

"One - too - free", ou "Dança carnal"


Que o beijo seque a ferida, a mosca voando em volta da carniça. Onde o toque mata e o sabor avivacia.
Beijo teu, beijo meu, beijo teu, beijo nosso. Conforme as regras do jogo, quebram-se as regras.
Não é muito diferente da vida social.

O beijo teu no meu, e o nosso, no dela. Onde a carne purifica, enegrece a alma terna. Maciez em movimento, sedução em sentidos. Olfato, paladar, tato e espírito.
Na ausência do beijar, que o calar seja fadado. Sendo assim, quando beijar, um grande grito seja dado.

É, como se fez. O sentido mais puro, perdido numa folha branca, virou cinza nas mãos de uma criatura de alma branda. É, como se fez.
O descanço de Morfeu jamais será dado.

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