
Não há disputa pior do que a interior. O céu se fecha, o mundo fica turvo, e as contradições se multiplicam e abocanham seus olhos, e nada mais você pode ver.
Indo contra, talvez, a minha própria natureza, faço do meu próprio intelecto arma de combate ao mau humor inexplicado. Explicado, talvez, pela lombeira que o amor pueril e a ignorância da idade causam em nós. Lindo é ver os resultados, e as lágrimas.
Espero estar errado.
O conteúdo das palavras se perde ante o mar de atitudes mal pensadas. As caras e bocas já não são mais as mesma e, por isso mesmo, cada vez mais, as palavras vão emburrecendo-se dentro das bocas. Cada uma pronunciada com o tom de um tiro de morte, onde o retorno não é possível, nem mesmo com a ajuda da sorte. Contatos cada vez mais ríspidos, a troca pelo valor humano em valor simples. O que é bom vai perdendo-se dentro do que é ruim. Notável a condição humana de degradar-se na procura de um bem maior do que já se tem.
Competir, jamais. Concorrer, jamais. Aceitar, muito menos.
A solução mais certíl, seria a de abandonar. Mas onde é que vai parar todo o esforço, todo o resultado obtido sem esforço pensado, não pensado. Para onde vai tudo? É tal pergunta, talvez, que me mantenha. E assim por convir, seguem algumas horas do dia, que complicam ainda mais as outras, que possuem seus próprios infortúnios.
Como é triste o que escrevo, mesmo que sem passar a ínfima parte do que sinto. E é por isso que escrevo, na tentativa de enganar meu inimigo maior (-me), ludibriando-o com as minhas tensas palavras de revolta contida.
Não existem reais prazeres no momento. As pessoas que se faziam entendíveis, e até mesmo interessantes num sentido puro e víl, se foram. Estão ou longe, ou distante demais. Só me resta a testa.
Que me perdoem aqueles que podem, ou não, identificar suas nuânces nessas linhas, mas o que é vital é incomparavelmente superior. E é isso. Mais um texto de tentativa.
Saiam da minha vida por vontade própria;;
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