1 de agosto de 2009

Pequeno Príncipe, parte I.


Estranho;

passei boa parte dos meus textos escritos, e os aqui tambem postados, sem me sentir influenciado por nada também escrito, de fora. "De fora" não é lá bem a palavra mais incissiva, mas, consegue até enganar o que eu sinto. Na verdade vem de dentro, mesmo que de fora. Deve ser porque todo somos um e, eu vivo dentro de todos. Todos, dentro de mim.

Quem não se gosta? Quem não se olha no espelho e fala: "Porra, que merda! Luz fluorescente do Inferno maiúsculo..." - isso só porque eu quis mandar uma indireta, mas eu espero que não seja lida, porque se for lida, ela certamente não será entendida pelo alvo. (tenso)

Já ouvi dizerem que sou altamente egocêntrico. Altamente egocêntrico. ALTAMENTE EGOCÊNTRICO. Tá, foram 30 minutos não contados ouvindo alguém 2 anos mais novo me dando um banho de arrogância e ignorância. Tinha eu apenas imorais 16 anos. Dessa vez eu reouço essa mesma torrente decair em minha mente, sem nem uma palavra ser dita (O dom maldito da memória sensitiva).
Um riso. Um riso arrogante e ignorante. - opa, outra indireta.
"Será mesmo que eu sou o que desprezo?" Faz sentido, Freud-interior. Mas, é real?
Desculpa aê, mas se eu pareço egocêntrico é porque eu me douo, e nada sou quando o faço. Qualquer chuva no deserto é evento importante. Qualquer luz no fim de túnel vira expressão popular.

"Lecal" é que eu consigo agora, desde os 17 anos e pouco, ser indireto e não me importar com nada. O tempo é grande, e maior ainda a sua boca, que come tudo sem medo e sem preconceitos. Devora amores e tristezas, abonanças e pobrezas mil. Devora-os todos (e não engorda /piadinha_fail).

Queria ser tão bom quanto as mulheres, com suas sensibilidades super-sensíveis, ou os homens, com sua indiferente burrice seletiva. Sentir o que quiser ao máximo, na hora que bem convir. Utopia meus amores, utopia... pálida, ainda por cima (e debaixo de todos os nossos narizes).

Cara, que horror! Não há nem a menor necessidade minha de pensar em reler - já pensei - tudo o que já foi escrito e perceber: estou dando voltas. Estou falando sem dizer nada e, relembrando tudo o que muitos de vocês já devem saber (pelo menos eu já sei, e isso me incomoda. Parece papo de velhote gagá).

Se, e somente se alguém tiver um remédio confiável, incorruptível e improvável, me diga algo. Mas me diga algo que, nossa, acabe com a minha vida! Que eu morra e vire pó. Pó de arroz nas bochechas de uma linda mulher da vida, ou de um jovem confuso.

Ah, eu queria era mudança (sem ponto final Malz ABL)

Queria também era vivacidadez, tenazzzzzzz-cidade. Um lugar mais, sei lá, "menos frio" - olha o FRIO ai de novo! - de se viver.

Quem dera todo olhar fosse de agradecimento silencioso.
Quem dera toda paixão durasse um dia;
Quem dera ter coragem de se esconder, quando se tem a coragem de chorar-se;
Quem dera mexer um pouquinho só a cabeça, e ver que as linhas estão tortas por completo;
Quem dera cair e quebrar o dente.

Quero um backspace na minha vida de erros, e nos erros das vidas todas;
quero um enter nos problemas, um capslock no que há de bom. Quero acentos agudos em rísos, circunflexos em amôres e, ... bem, que se foda o til (claro, que se foda o til).

Um texto comprazido por um outro, tão mais e mais belo quanto; uma ode ao meu prazer íntimo com figuras de linguagem; e um reforço na minha crença, descrente, de que se pode amar uma pessoa mesmo depois de um choro e um sorriso morfínico.

Amo todos, pois todos somos.






1- são dois homens alí, segurando o Sol; coisa que jamais poderá ser feita por nós.
2- aprendam a ser menos corajosos e mais medrosos; joguem tudo pro alto e abram seus corações 2x ao dia. Sempre irei ouvir.

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