25 de agosto de 2009

Sidewinder thoughts, Sleepwalker words.

A gente olha pros lados e vê uma parede branca, se a sua sala de aula tiver paredes brancas, e do outro lado pessoas. Um professor a frente se desgastando por um pouco de amor alheio e infiel, e você ali, no centro, no meio do fogo cruzado entre as paredes, as pessoas e os professores.

Porque fazer parte de tudo isso? Não faço parte das paredes, menos ainda das pessoas, e longe fico dos professores. Já pensei em fugir de tudo, de dar as costas prum problema muito menor do que a cabeça de um alfinete.

Hoje tomei a real consciência de que um professor havia sido internado, por câncer maldito no estômago. Acho que não preciso dizer o que farei com marlboros e isqueiros remanescentes...
Outro problema que por muito tempo eu pensei em como fazer para fugir dele, já admitindo uma fuga preeminente, foram os cigarros. Quer dizer, a minha falta de algo produtivo pra fazer.

Talvez ambos sejam só provas, onde se demonstra a habilidade de sobrevivência á sí mesmo e á sociedade. Quanto aos três opressores, só me resta olhar pra cada um deles com um sorriso no rosto e um pensamento na mente: "Eu vou embora, e vocês vão ficar".

Einstein era péssimo aluno em matemática na escola. Principalmente.

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