Acho que não disse ainda obrigado a Deus, ou à energia do Universo por ter-me dado a capacidade de dicernir virtudes de fraquezas.
É dificil perceber em alguns momentos que é melhor ser calado, do que dizer tudo o que não pensa;
que conviver com quem não vive com você. Ou mesmo com eles próprios.
Que um grito na verdade é um choro. Uma reprimida necessidade de acreditar que pode-se viver melhor.
Que um choro é apenas um choro. E que quem chora, precisa de um abraço.
Que contar com algo não é ter certeza da lealdade que lhe é creditada; mas saber que se pode acreditar até que lhe seja requisitada.
Que perder nem sempre é ganhar. Mas ganhar é ganhar, e perder é perder. Não se ganha perdendo nem ganhando se perde.
Que vale mais a pena não dizer nada e ouvir de tudo e manter-se na linha;
Que vale mais um pássaro na mão, do que dois voando, e caindo de cara no chão;
Que mulher não é bicho ruim; homem é que é.
Que comer buceta não é amor; e que amor não olha as pernas da loirinha gostosa alheia.
Que o céu é azul, apesar de toda a poluição que jogamos nele. Ele continua azul, e vai continuar assim por um bom tempo. Mas um bom tempo mesmo.
Que amor de mãe, carinho da véia, conversa com a progenitora, nada disso pode ser superado.
E que é melhor escrever sozinho um texto, do dizer coisas que não vão entrar na cabeça dos outros. Mesmo que o texto não seja nada...
Só pra reafirmar a minha indignação indolor, insípida e inodora.
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