18 de setembro de 2009

A Insustentável Leveza do Ser

Vim pisar e chutar nessa merda maldita, que o mundo e seus habitantes cismam em chamar de MORAL.
Moral, malévola e preconceituosa Moral.
Moral avessa. Moral imoral, só por si em si, por si só.
Idolatria diária, o exercício da nefasta função de opressora da liberdade.
Moral divergente, divisor de mentes, anaquilador de amores, insetiscida de simpáticos.
Corruptora de menores, destruidora de lares, Mal do Século.

Moral

Potente pomposa poderosa.
Pavíl curto da sociedade. Intolerante admissora de diferenças; hipócrita, falsa, berço dos bebedores de sangue.
Moral moralista. Moral vanguardista, daquelas que nunca se viu, mas que sempre dever-se-ia seguir. Acompanhar, não entender.

Moral comunal: Utopia. Utopia do reverso, do progresso possitivista 'que não rendeu na Europa'.
Coisa de brasileiro. Coisa de quem gosta de dar um jeitinho todo especial nas coisas. É moral dar um jeito, é um jeito bem moral ajeitar as coisas desajustadas, desajustadamente.

O conteúdo, a ideia implícita da mesma em algumas das mentes pulsantemente pensantes, logo nos leva à uma encruzilhada: Moral, Ética, Direitos e Deveres? Quando, onde e como distinguí-los hoje, onde tudo é tudo, e nada é mais só o nada? Perde-se o poder de individualização, de singularidade significativa; dá-se margem aos multi-textos, ao vários pontos de vista das vistas tortas e cansadas.

O Mundo, os Homens, ninguém mais sabe dizer o que é Moral. O que é a Moral.
Aliás, todos sabem. Logo, ninguém realmente sabe.
Quando todos dizem o mesmo, é porque algo está complicadamente errado...

A Moral é, sempre foi, sempre será e nunca deixou de ser menos do que ridícula. Mais uma das regras, mascarada como conjunto delas.

Ai, imoral disposição de despir um conceito...


João Victor tem uma honorária professora de Filosofia e Sociologia. Porém, a coitada teve de ensinar Moral hoje na aula...

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