
Ah, como eu poderia; poderia escrever em especial, direcionar as minhas palavras e de um modo bem subversivo, peverter toda a inanidez da previsibilidade humana. Tornar tátil algo insignificante e humorístico, como só a ausência de realidade em outrem poderia causar.
Vá saber por onde essa tua tão aclamada e profana noção anda. Talvez esteja mesmo aí, contigo; no fundo do poço. Cá eu fico, com minhas 'putrefatas e indignas' coroas. Coroas, e não coroa. São muitas.
São muitas, são belas, são formosas. E, por sinal, todas me agradam. Não pratico mais a ação injurioza que só os fracos praticam: julgar. Larguei mão, oras! Galgado espaço, havia eu, em lugar que não me era: do teu lado, no fundo do teu poço, do lado da tua noção putrefata e indigna da realidade.
Suas palavras têm dificuldades gloriosas para andar. Mal sabem fazê-lo ainda... como poderiam, ao menos, me avistar no horizonte onde nasce um novo Sol a cada dia? Um Sol belo e formoso, que por sinal, me agrada muito.
E o Sol aí do fundo? Tens esse 'privilégio'? Conheces o calor, o prazer e a vivacidade? E a tua amiga, essa nova, que clamas tanto como inatingível e divinamente superior? Ela conhece as felicidades da vida, ou mima-te com poemas mal traçados e pequenos?
Meu Sol não tem tamanho. Ele mal cabe em meu céu; suas luzes parecem queimar toda a água dos meus mares.
Vivo no amor, amor puro e sem julgamentos. Um amor consciente e vivo. Pois só os vivos, vivem.
Espero que até aqui tenhas tido a capacidade suplantar de admirar o que um Homem ao Sol pode fazer, sem fazer nada. Só na idéia, só na palavra. Só na brincadeira. Palavras não são nada perto da vida. Pergunte a quem escreve de verdade e sem muletas: Eles te dirão que sim.
Também te dirão que é arrogância demasiadamente ridícula escrever ao invéz de dizer. Se não sabes, palavras ditas são mais fortes que palavras escritas numa máquina, além de poderem lhe conquistar, mesmo que à falsos méritos, um status de 'corajoso' (pois coragem que, para uns, é fazer, para outros, ainda é o falar). É, talvez seja mesmo melhor não dizeres nada: não estás mesmo preparado para dar esse ínfimo passo, o de fingir ser algo bom.
Talvez, seja melhor continuar mutilando mais um, com suas unhas, suas garras. Continuar torturando mais um, em uma sinfonia de vazios e Eus, também vazios. Tua amiga realidade não vai te acompanhar para sempre, meu caro. Nem mesmo esse torturado que te segue cegamente, desesperadamente. Um dia, ele não aguenta mais e se vai. Um dia, ele não te aguentará mais, vomitará, e irá partir também. Sabe-se lá para onde ou de onde. Mas nós sabemos o porquê.
Pergunte a todos que não te olham mais com olhos vivos. Pergunte a todos, aliás: não existe um que te olhe. Você é só mais um tentando, seja lá o que for e não conseguindo.
É até interessante observar as tentativas tuas ao tentar ser algo de bom. Logo, vários e incontáveis pontos se unem, formando assim a linha, a corda, a corda que te enforca sempre. Parece muito com a tua própria língua, essa ferina que te faz acreditar levianamente que decretas o enforcamento de alguém, ao proferir de vez em vez palavras torcidas e chorosas, fracas e perdidas. Ela te engana, meu caro, com maestria. Mas meus ouvidos se tornaram apurados, também, para mais essa ladainha.
Agora, eu, Rei do meu Reinado de Sol e Amor, corouo-te Rei também; Rei da Solidão e do Ódio.
Pode acreditar que afogar-se cada dia mais e mais em teu ódio não te fará melhor.
En fini, não desejarei nada para você. Não é o que precisamos aquilo que desejamos. Talvez, e somente talvez, digo que você ainda venha a sofrer muito, até notar que fora enterrado dentro de uma cova funda e escura.
Só tenhas certeza disto: Não louvarão a tua vida com flores.
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Agora, explicito aqui alguém, alguém que sempre me acompanhou e que sempre me acompanhará dentro de meu Caos, meu Perfeito Caos:
Soneto da revolta
Então você perdeu mais um amigoDa sua pequena e insignificante coleção
Você perdeu um dos grandes
Não o maior, mas o mais valioso
Antes de dizer que controla todas as marionetes
Do seu Show de Horrores
Olhe para cima e veja:
Você não controla nada nem ninguém
Suas palavras não possuem valor
Seus poemas à A. de Azevedo não são,
Não são mesmo tão bons quanto você acha que são
Eu quero viver no caos
No caos perfeito dos sonetos
Que você nunca conseguirá fazer
1 - Pense antes o que vai-se publicar, e para quem principalmente: João Victor não é hipócrita e responde bem, muito bem.
2 - E trocadilhos com imagens no título, só quem pode, pode.
1 - Pense antes o que vai-se publicar, e para quem principalmente: João Victor não é hipócrita e responde bem, muito bem.
2 - E trocadilhos com imagens no título, só quem pode, pode.
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