2 de setembro de 2009

Lilith

Eu queria ter te ligado de volta
e dizer todas as coisas em que pensei em dizer e não pensei
e não disse.
   

Foi muito bom poder ter te ligado e, dito tudo aquilo do fundo do coração e, saber que é real, que não é mais um pensamento conturbado pelo meu cotidiano fatídico. As palavras correm solto, nossos risos nos fazem levitar e o dia, e o calor, e a fome de aluno se esvaem. Só fica a energia, a força, a vontade.
 
 
Você me faz bem, nas mais complexas possibilidades; das mais diminutas às mais altíssimas, perpassando por entre as minhas fatigas e as suas próprias.

  
O mútuo entendimento, a docilidez nas palavras, nos dizeres; o carinho intrínseco e tão explícito. Tudo, desde o alô ao mais simples tchau, (passando por uma imitação boba de tu-tu-tu-tu-tu, porque eu tenho de desligar primeiro) até o pós-diálogo, onde eu começo a escrever e
tento dizer aquilo tudo em que pensei dizer e não pensei
e não disse.
  
  
Que bom que você quer Engenharia Química, amor. Vamos nos ver.




Porque usar o telefone, nem sempre é ruim. Foi ótimo.

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