26 de junho de 2009

NÃO PENSO,

ASSISTO,










LOGO, NÃO EXISTO.

"One - too - free", ou "Dança carnal"


Que o beijo seque a ferida, a mosca voando em volta da carniça. Onde o toque mata e o sabor avivacia.
Beijo teu, beijo meu, beijo teu, beijo nosso. Conforme as regras do jogo, quebram-se as regras.
Não é muito diferente da vida social.

O beijo teu no meu, e o nosso, no dela. Onde a carne purifica, enegrece a alma terna. Maciez em movimento, sedução em sentidos. Olfato, paladar, tato e espírito.
Na ausência do beijar, que o calar seja fadado. Sendo assim, quando beijar, um grande grito seja dado.

É, como se fez. O sentido mais puro, perdido numa folha branca, virou cinza nas mãos de uma criatura de alma branda. É, como se fez.
O descanço de Morfeu jamais será dado.

Um bom lugar para viver.


Vida, mas vida inumana. Vida fresca, que não polue e nem faz mal. Que não degrada, só agrada.
Vida verde e bela, sem imperfeições ou indignismos. Vida não fumante, não alcoólatra e não drogada. Vida limpa e que trás vida.
Vida isolada, mas sempre cheia de vida. Vida clara, sem sombras, e cheia das mais refrescantes. Vida e morte, no ciclo disforme e variado, perfeito e complexo, mas indiferente. Distante vida presente, que faz carinho sem tocar.
Vida essa, minha gente, não há de se acabar.

Wild tigers i have known


É preciso focalizar onde antes não se dava atenção nenhuma. Onde antes o que imperava era o desprezo.
Foi preciso deixar de lado aquilo que antes era tão importante quanto a importância, tão merecedora de todo o meu Eu quanto a própria importância.
Foi assim que aprendi a viver de mim, só em mim, comigo mesmo. Contudo, espero não ter de me ausentar de mim mesmo, em mim, para conseguir alcançar determinados objetivos.
Que fique claro que jamais, jamais houve na existência dele um momento como este.

23 de junho de 2009

Why tears felt down.


Abraços,
aquele em que o braço direito passa por cima do ombro e o esquerdo passa por baixo do outro braço, as mãos se entrelaçam nas costas e causam um choque de calor e amor. O rosto fica mais perto da orelha e, se o cabelo for grande, você sente o cheiro. Se for curto, admiram-se os pelos do pescoço e a tez.

Aquele dos dois braços laçando por baixo, onde a cintura fica no seu controle, literalmente nos seus braços e, vc deixa que o seu pescoço fique totalmente vulnerável à um ataque de carinho incontrolável. A maciez das partes médias do corpo é única e simpática, sempre deixando aquela sensação de intimidade caseira. Um abraço digno de amigos, daqueles que transcendem as coisas.

Aquele outro, é, aquele dos braços por cima, onde você até não se sinta tão á vontade, ou mesmo confortável, mas sabe que a outra pessoa vai estar te dando o abraço dois braços laçando por baixo e, que isso vai ser muito bom para ambos. Melhor até, eu diria, pra quem te abraça.

Existem, claro, mil e um outros abraços, outras mil outras formas e modos diferenciados do mesmo abraço. São infinitos e sempre únicos.

Eu sinto falta de abraços.
Eu sinto falta de humanismo na humanidade.

Por um mundo mais 'mundo'; um mundo menos "mundinhos".

21 de junho de 2009

But there is still a chance.



Gostaria de indicar este blog, antes de qualquer movimento.










Deveríamos observar mais as luzes, mas não esquecer das sombras.
Deveríamos abraçar os amigos mais e, mesmo assim, abraçamos mais os inimigos às vezes.
Deveríamos comprar o que é bom, só que quase sempre compramos o que nos dizem ser bom.
Deveríamos compartilhar mais, só que excluímos cada vez mais o mundo do mundo, criando micromundos egocentrizados.
Deveríamos viver mais, mas vivemos pensando que não vivemos nada ainda.
Deveríamos aproveitar mais os bons momentos, mas acabamos por 'aproveitar' mais os ruins.
Deveríamos ser idéias e atitudes verdadeiras, não modelos ou moldes socialmente prescritos.
Deveríamos olhar pros lados na hora de atravesar, mas quase sempre estamos olhando pro chão.

Cuidado, um dia desses você pode ser pego de surpresa.
E nada ao que damos tanto valor vai ter valor pra te salvar.

So, who's gonna watch you die?

(Dedicado à Adonay, Lilith, Marina e Mariana)

19 de junho de 2009

Nem rola, gata.

o cansaço se faz presente
e domina à rédias curtas o homem sem limites
faz dele joguete
pros jogos de idéias tristes

que fazer se nada pode?
que fazer se nada quer?
aquele que não vomita com a boca
cai de boca na buceta da mulher

que me perdoem as boas
e as más linguas]
mas desejo não é vontade ou necisadade
é enturmação, coisa da nossa
idade.

Abra as pernas, menina selvagem!
faz sentido nesse mundo
sem meninos
que só precisam de sacanagem!

E os homens, esses que vivem
dê a eles as costas
mas ponde uma calcinha
ou nossos paus virarão
postes.

16 de junho de 2009

Pouco.

E veio o medo de te perder. O despido e incomum medo, que cavalga nas veias e leva pelo corpo o calor que o frio causa quando passa. Foi depois de u mlongo período, olhos inchados me perseguindo, idéias de terror psicológico, de tortura psicológica, coisas escabrózas que só uma mente que conhece pontos bons e ruins. Ruins.

Essa alma não sabe lidar, literalmente, com pessoas. Ora, pensa em fazer o melhor para o próximo. Noutra, pensa em si, de modo ainda complacido com o próximo. Pensa só em si e em mais nada, ou pelo menos tenta parecer fazer assim. Ou, simplesmente não pensa e faz, simplesmente não pensa e não faz, e sente dor. É, é complicado praquela alminha que acredita carregar mais do que aguenta na cabeça.

Humano! Demasiado humano!

E ele não sabe o que fazer e vê que, pior do que seu sofrimento, é o sofrimento alheio.

Temo por esta alma, que um dia pode perder as estribeiras...


Le Chaos me provoque.
Provocation chaotique.

15 de junho de 2009

Devil must be sleeping, or running from here.

Please, Holy Father, ... take all that crap shit on people's mind,
and make then fuckin' see that all around if full of fuckin' love.

rape their fuckin' shit container asses, and show then no mercy.

Overload all fuckin' dumbass people, with Your light, Your graceful light, as known as DICKLORD. Yeah, right on their back, where it hurts more, and fullfiel their asses with the fire of Lord, and make they run into the hell of fuckin' real life.

Give'n some enlightment, so they can kill thenselves and make the world a better place, for me, to live. Alone.

Cornhole. Cornhole all of that, and make sure there is nothing left for me, but light and loneliness.
No, loneliness no. I've being having enough, since now and always.

Oh shit, I was missing this part:

Please, Lord of Heaven, Graceful Men, The One, The Powerful, The Top Highest Light, please, give me only a shotgun, (a fuckin' automatic shotgun) and a fuckin' infinity amount of bullets, so than I can help you from here, killing goffy people, and having some fuckin' "fun".

or, only a baseball club. Iron one.

When you leave, please, turn off the light(s) and low down the temperature.
Thanks Man!


Amem.

_|_

12 de junho de 2009

weird fishes

como voce pode ter certeza?
ver aquilo que não é
sentir aquilo que não está
pensar aquilo que não veio
ouvir aquilo que não tocou
dizer aquilo que não foi vivido

vive do que espera? vive do ideial? vive da vontade de ser o que não é, e que se quer que seja?
não compra o que é bom, e compra o que é ruim, porque é bonito. compra o que é sujo, porque cheira bem e combina com seus sapatos.

porque seria você, na sua visão? seus parêmetros tão antiquados, são modernos e até futuristas se comparados com os dos outros. mas porque são assim? vai ver é por serem iguais, só que mais vermelhos. na heterosignificancia do seu pensamento se encontram as perguntas certas para o errado, que enche igrejas e lugares obscuros.

não faz diferença fazê-la, afinal, o mundo acaba com tudo que não é do mundo. ah, mas se assim fosse mesmo, o homem já estaria fora daqui, com uma marca de pé na bunda. mas, pelo visto, já estamos com o alvo no meio do cu.

Thirteen senses comes


I'm so fashion
I'm so fucking fashion walking through people with my clothes.
I'm so fucking fashion walking through people without any clothes.
I'm so fucking fashion walking through people with people on my clothes.
I'm so fucking fashion walking through my clothes without people.
I'm so fucking fashion walking without people.
I'm so fucking fashion walking without clothes.
I'm so fucking without.
I'm so without.
I'm fashion.
I'm clothes.

10 de junho de 2009

Bitter.


Ei-la a despedida, o adeus mórbido e calado, frio, lapidado nas curvas e retas de um mármore qualquer.
O movimento de perda, de abdicação, de frustação eterna e constante busca pela aliviação. A troca de uma busca insaciável, por ser frustada constantemente, por uma calma morta. O não viver no viver em si. O esquecimento do vir-a-ser, e adoração ao ser-o-ser. Ao me perder no vale das sombras, eu canso de me divertir dentro dele, me entregando ao infadável triste caminho que se deve percorrer.
Posso me criticar, podem fazer isso por mim, mas no fundo um Homem sempre sabe o que deve fazer. Só tem medo de admitir.

Que a minha aparente distância não me afaste da vida, e que aqueles a quem meu calor humano tentei passar continuem conectados a mim, mesmo de longe eu estando. Assim que for possível, eu posso voltar e ser algo melhor para todos. Enquanto isso, devo buscar dentro do que me é cabível de conseguir o entendimento. Essa talvez seja uma das minhas maiores metas. Outra, da qual eu abro mão agora por não poder seguí-la no caminho, é a do amor e suas vertentes. Não sei se irei sofrer menos, se me tornarei mais seco e averso do que já sou e pareço ser.

Peço desculpas profundas e sinceras àqueles que por vias magoei, mas acredito que sofrer maior foi o meu, mesmo que eu não acredite em medidas de sofrimento, porque ao final do dia ou mesmo antes dele, foram dos meus olhos que as lágrimas correram.

Não me neguem quando eu lhes procurar.

Sweet.


Deixe-se ver no seu interior. Esqueça do que está a volta. Diga sim, quando for da sua vontade e não, quando for também. Não cometa seus piores erros na espera das melhores recompensas. Pratique a boa vontade e sirva.

É difícil, é complicado, requer ardor e uma pitada de dor e perda. Mas é normal. Ao seu modo, faça-se presente, ou pelo menos tente, mesmo que o modo de cada um de ser assim pareça algumas vezes contraditório. Alguns simplesmente não conseguem conviver lá. Não dê as costas. Seja sempre um ponto fixo no horizonte sem fim, sem limites, sem negações ou rejeições. Seja frente e lados, e deixe as costas só para você. Sua retaguarda preciosa e vital.

Conte com amigos, mas não conte para tudo. Não conte para quase nada, porque nenhum amigo é capaz de tal. E quando você acreditar que alguém não merece mais a sua amizade, é tarde. Você já cativou-a. E tornamo-nos responsáveis por aquilo que cativamos. É pessoal e singularista, mas é generalista e comum também. Pelo menos deveria ser.

Não seja isso, ou aquilo. Simplesmente seja. Mas sempre seja o que é, e não o além, o pós ou pré você. Seja você.
E que aqui se marque a necessidade de frizar o ser por ser o que se é. Nada mais.

6 de junho de 2009

Agnus Dei


Ligação as tantas e muitas da noite, revelando-me a insapiência e complexidade da ignorância do ser. Eis que levanto-me do meu ambito de descanso marasmeático, rogo palavras a Deus pedindo para que se seja importante tal motivação para incomodar-me.
Atendo ao maldito aparelho berrento e dou um gole de café amargo e forte. Palavras aleatórias, um pedido, uma implicância irresistivelmente ignorável mas, que eu consegui não deixar passar em branco, e um até logo.

Acordo de acordo com o previsto, arrumando o mundo a minha volta e traçando metas para o decorrer do dia. Lanço mão de um favor, e embarco no carro de papai para ir ao colégio, lugar de prévia marcação. Oh sim, o vento! Frio e gutural, causando arrepios nos outros caminhantes e, em minha pessoa, carinhos. Em qualquer outro dia normal eu sentiria um frio brutal, posto que a minha essência é quentíssima. Mas, fiquei até mais sereno e disposto.

Local marcado, hora marcada, ninguém ou quase ninguém além de umas poucas infantís pessoas.
Sento-me em um banco de concreto qualquer, recosto-me em fria parede cinza, igualmente ao banco, e passo a folhear páginas de uma apostila medíocre qualquer. Um chega, e com olhar de cansaço e comum receptividade abala o meu astral psicológico. Em um dia frio, mesmo que confortável, caiu muito mal tal cumprimento triste. É.

Tensa solidão dupla aqui, silêncio estranhíssimo alí, e uma iniciativa própria: "- Vamos estudar o que?".

Começo a divagar e logo sou interrompido por trépida e trovejante presença, acompanhada de igual voz. Daí pra frente, eu esqueço as coisas. Eu estava de preto.

Rola um descaso duplo com a minha presença e minha aptidão para certas áreas de estudo, e, notando tudo, retenho-me a observar:
Um, que não gosta do outro, e outro, que pelo desespero não-desesperado, admite colocar-se no papel de ouvinte de tão inafável pessoa, em sua concepção, claro.
Isso me dói. Fez-me sentir, novamente, descartável, esquecível e retornável. Fechei-me, na espera de que alguém notasse as mortas e destruidoras ondas de pele se formando no meu rosto, quando ele se contraía de modo agressivo ou, carente simplesmente. O pior foi que pareceram notar e, nada, absolutamente nada foi feito em prol de desmoronar o meu silêncio.

Senti-me um lixo. Senti-me trocado. Senti-me traído e ignorado. Senti-me só, porém, de modo diferente. Senti-me só do lado das pessoas que mais tenho gostado. Isso realmente me machucou.

Como eu odeio ficar sozinho.