Ando me alimentando mal, e quando me alimento, mal como de verdade. Bom seria se eu me preocupasse com isso, e não com uma redação boba a ser feita sobre Altruísmo. Aliás, de onde eu vou tirar fonte para escrever sobre o Altruísmo?
Gandhi, não conheci; ele não era nem ao menos do meu país.
Buda, virou filosofia de vida de tão velho que é. Caiu no gosto dos brasileiros vagadundos e maconheiros, danificando a frágil imagem que ela possui.
Resolvi então que seria melhor inventar o meu próprio Altruísmo. O meu altruísmo, talvez, seja melhor do que o de Gandhi e o de Buda. Seria um Altruísmo nascido no mundo egoísta de hoje (aos que não sabem, altuísmo é conjunto das disposições humanas individuais e/ou coletivas que inclinam os seres humanos a dedicarem-se aos outros), que não conhece bem Gandhi, e prefere falar "tik tik", e muito menos buda, que figura como um "Japa" beberrão, barrigudo, e preguiçoso, só porque sempre está sentado.
Aliás, eu não sei o que é altruísmo. Nunca ví altruísmo, nunca senti altruísmo, nunca pratiquei o altruísmo. Já ví, já senti e já pratiquei bondade, gentileza, amor e carinho por interesse, mas nunca por disposição, humana, individual ou coletiva a dedicar-me aos outros.
É, acho que vou fazer um texto sobre Egoísmo e jantar esta noite.
25 de agosto de 2009
Sidewinder thoughts, Sleepwalker words.

Porque fazer parte de tudo isso? Não faço parte das paredes, menos ainda das pessoas, e longe fico dos professores. Já pensei em fugir de tudo, de dar as costas prum problema muito menor do que a cabeça de um alfinete.
Hoje tomei a real consciência de que um professor havia sido internado, por câncer maldito no estômago. Acho que não preciso dizer o que farei com marlboros e isqueiros remanescentes...
Outro problema que por muito tempo eu pensei em como fazer para fugir dele, já admitindo uma fuga preeminente, foram os cigarros. Quer dizer, a minha falta de algo produtivo pra fazer.
Talvez ambos sejam só provas, onde se demonstra a habilidade de sobrevivência á sí mesmo e á sociedade. Quanto aos três opressores, só me resta olhar pra cada um deles com um sorriso no rosto e um pensamento na mente: "Eu vou embora, e vocês vão ficar".
Einstein era péssimo aluno em matemática na escola. Principalmente.
23 de agosto de 2009
O calor do Sol na manhã escura e fria.

Ele analisa bem o movimento das pernas. O escolher mal definido das pisadas dos pés. O balançar desesperadamente calmo dos braços alheios e, aquele olhar que nada lhe dizia.
Mãos ao queixo, ei-lo segurando seus pensamentos: o mito de Atlas se renova. Cada fio de cabelo de sua quase-barba o marcam a mão, e ele sua. Suas mãos suam e seus pés ficam frios. Ele acabara de abraçá-lo. Seu corpo havia sido acometido de uma invasão espacial, sim. Seu corpo fora abraçado pelo nada, sim. Lastimável sensação de fome, logo de manhã cedo, e ele percebe que tal fome não é dele.
Sua mente revigorada analisa cuidadosamente e, de modo discretíssimo, o desenvolver estagnático dos indivíduos que o cercam. Suas pálpebras pesam mais do que o normal, e ele consta que havia realmente voltado à sua cidade "Maravilhosa". E ao seu colégio "Maravilhoso".
O figurino dele? Ele não vestia figurinos, e tão pouco ainda vestiria idéias. Ele vestia o amor em toda e qualquer camisa, calça, jeans ou meias. Ele era amor, ele seria amor, ele vestia e viveria no amor. Mas pobre dele! Um iceberg foi onde lhe jogaram! E sua mão começa a cansar, passando a usar ambas.
Olhar fixo ao nada, com movimentos aleatórios desviando do nada intenso. Ele estava atrás de alguém de quem não gostaria de permanecer nem muito perto, nem mesmo muito distante. Gostaria que simplesmente não existisse, essa coisa monga. Mas dá graças ao fim próximo das aulas.
Observa o gordo ser, de postura homoerótica absurdamente desnecessária proferir palavras e gotejos de saliva enquanto a turma o espera, não muito anciosa, mas não menos desatenciosa: "todo mundo curte uma fofoca". Não todo mundo. Ele pede a Deus uma distração e, Deus muito bondosamente lhe joga no colo uma oportunidade: ir lá fora.
O 'lá fora' nunca lhe fora tão atraente. Seria a primeira vez ali, que poderia não somente escapar do buraco negro como ir além, e entrar em um bar.
Tentador. Ele não resistiu á tentação.
Mas tudo lhe passa como vento, e nota logo que já estava de volta. Era o cansaço limitando sua vida. Senta-se e adota uma postura dedicada e inicia seus trabalhos.
O cansaço consome suas vontades, tornando-o não muito diferente de um ser em estado hibernatório; cabeça abaixada, desânimo total, presentimento de frustação grande e uma certeza ainda maior na sua frente. Ele se cala, ele reza em silêncio, uma reza que não diz nomes ou pede à fortes, uma reza dele com ele, para ele e por ele. Só ele pode fazer algo, e viver algo, e sentir algo de fato, ali, agora. Se fosse ajudado, sendo como fosse, seria porque ele haveria de ter tomado um passo inicial. Então abre o selo da voz interior, e passa a transmitir parte dos seus pensamentos incomuns para o mundo atravéz do ato de falar.
O mundo para, ou ele parou para o mundo, não o sabe. Mas que algo parou e lhe deu atenção, isso ocorreu. Sua voz foi ouvida por ele mesmo, e suas palavras foram entendidas por ele mesmo, sensações essas a muito resguardadas da realidade. A sensação de frustação logo se marca presente, com o silêncio alheio.
Ele, não pode fazer nada; o outro, muito menos. Só resta se aturarem e fingir que tudo está bem e bom.
O calor lhe consome ao ouvir uma descritiva palavra, uma emotiva e invocativa palavra, para ele, tornando toda a sua natureza e seu estado imaculados por dias algo vulnerável. Ele sente falta do seu poder, mas não se arrepende de ter aberto mão dele. O medo de que sua mente se torne o centro dos pensamentos de outrem o faz arrepiar a perna esquerda, deixando a direita logo em seguida ser alvo de uma pontada na coxa. Se ele soubesse ler o corpo, ele saberia mais do que já sente não sabendo.
Bem, ele havia tentado um começo. Havia feito a sua parte, na parte em que começaria a fazê-la de fato. Tudo o que ouve ao final de longas ditas, é um breve, acanhado e de olhar desviado "relaxa".
O sono está me matando, e isso é uma merda. Eu quero dormir, mas não quero deixar de marcar no blog uma marca daqui. Espero continuar amanhã, com o que o amanhã me reserva.
13 de agosto de 2009

Intrigante. Será que me sou levado pelas rédeas da influência ou, perco-me, distante de mim, dentro de outro alguém? A leitura de um breve livro pode criar toda uma revolução civil aqui dentro e, olhem lá, sou um brasileiro...
A leitura de Carta ao Pai, de Franz Kafka, livro que deveria ser lido por todos aqueles que chegam a uma conclusão definitiva sobre seus progenitores (não porque o livro os faria mudar de ideia; simplesmente ele acrescenta, seja lá qual for 'a conclusão'), é absurdamente útil não só nesse discutível assunto. Foi e é, será sempre aliás, uma das grandes obras de cunho psicoreflexivo. Literatura fora da área psicológica, mas que se enquadra por seus mérito de desenvolvimento mental. E olhem que este livro, era uma carta. Uma carta ao próprio pai.
O livro dói. Uma dor boa, uma dor que ensina. Uma daquelas que você se sente identificado e, na verdade, se você for capaz de discernir isso, não "se identificou". Foi só mais uma confirmação.
Admirei-me também da nociva habilidade kafkesca de conseguir por em palavras o que gostaria, mesmo ele próprio tendo me advertido de que não seria totalmente completa a passagem, a troca de palavras entre ele e o papel, e entre o papel e seu pai:
"(...) Tu me perguntaste recentemente por que afirmo ter medo de ti. Eu não soube, como de costume, o que te responder, em parte justamente pelo medo que tenho de ti, em parte porque existem tantos detalhes na justificativa desse medo, que eu não poderia reuní-los no ato de falar de modo mais ou menos coerente. E se procuro responder-te aqui por escrito, não deixará de ser de modo incompleto, porque também no ato de escrever o medo e suas consequências me atrapalham diante de ti e porque a grandeza do tema ultrapassa de longe minha memória e meu entendimento."
Devem ter percebido como o Pai (sim, maiúsculo) de Franz o punha medo. Se tiverem como ler, leiam-no. É primoroso, e atrevo-me a dizer ainda indispensável, aos que gostam de entender.
Esse é apenas o texto desesperado de alguém que encontrou no desespero de outrem a calma, momentânea, que seja, mas é calmaria ainda, pois me achei confirmado em Carta ao Pai, ou mesmo em Kafka, ousando novamente. Sempre foi e acredito que sempre será reconfortante esse entendimento mútuo, essa confirmação.
Pois que é... será que me agrada a confirmação, ou será a reciprocidade?
Different names for the same thing, comum é a confusão ao identificarmos o que pensamos. Muitas vezes os pensamentos certos se perdem nas palavras erradas e, pelo menos dessa vez, consegui me salvar. É a confirmação; a reciprocidade está parte embutida no texto, e outra em mim mesmo. Em todo o meu Eu.
É belo também absorver palavras dele, ao passo de que o livro todo é um pedido de amor, de carinho paterno. É também uma tentativa, seja do que for. Talvez uma tentativa de viver com amor. Enfim, é belo ver que existiu um Homem, um Homem do sexo masculino, frizando bem, que com uma sensibilidade imensa desferiu palavras que poderiam muito bem ser interpretadas como auto-humilhantes. Ele correu riscos, ele perdeu para sí próprio, afim de ganhar por todos. Sacrifício.
Todo bom livro sempre me provocou uma revolução. Mas dessa vez, foi uma revolução civil. Uma revolução do povo, da gente, da Humanidade. Não foi uma revolução movida pelos poderes maiores, foi uma revolução minha. Foi a tomada do poder feita por mim, tirando eu mesmo da minha confortável cadeira de couro italiano e, no lugar, posto foi um banquinho de birosca, e sentei-me lá, com toda a satsifação de governar a minha nação.
Tenho um Iraque de sentimentos dentro de mim.
Estava mais do que na hora de começar a por ordem nessa bagunça toda.
Pedirei a mão de Franz Kafka em casamento.
12 de agosto de 2009

Aqueço-me ao gole profundo de um café. Acalento-me ao contato inerente de uma folha de papel vazia, pré-cheia. Enterro-me no mundo multidão constante movimentante, movimentada, inconstante, das pessoas que caminham. Caminhar é uma dádiva, e uma dádiva é poder admirar dádivas ocorrendo.
Percebi como seria nulo o meu pensamento, o meu sentimento, o meu existir quanto ser, como pessoa, como qualquer-coisa-que-acha-que-existe. Seria, porque quem me vê não me enxerga. Quem me vê só se procura aqui, nunca se deixando perder. É triste, é bom. É bom porque é triste, e triste porque só eu me garanto em ver como é bom.
Tive contato, acho, que o único contato que me permiti ter com alguem em um âmbito, seja qual fosse. Aliás, já não me recordo da última vez em que tentei fingir ser eu mesmo. Não sei nada do Eu. Acredito saber do que ele gosta, do que ele quer. E, como um fiel cristão, naquilo em que acredito religiosamente, tomo por real na minha realidade.
Uma mulher, quatro anos a mais do que um "sem qualificação etária", o que sou. Posto que sempre consegue-se dizer algo como "recém saído das fraldas" ou, "quase Homem". Enfim, tais designações grotescas que o mundo idolatra. Funcionária de livraria, corpulência frágil e meiga. Faces alongadas e delicadas, que me remeteram em uma visão inexistente da consciência de como são as bonecas de porcelana italiana. Voz cálida, ah!, voz de musa! Voz de ninar, de entorpecer, de desligar-me. Olhos envergonhados, a vergonha sutil de mulher que não é do mundo. Digna mulher para se viver entre livros. Livros, os invejo mais ainda agora.
Pena, eu não sou galanteador. Sou frio, direto, objetivamente direto ao frio ponto da questão. Não me contemplo nem em pensamentos conseguir fluir-me de mim para alguém. Seria invasão. Seria perda e dano. Dano, de não ser correspondido talvez (é o medo do desconhecido). Perda, nem explicar é preciso. E quando não sou assim, sinto que não fui nada, so uma brisa quente que passou e fez os cabelos de outrem esvoaçarem graciosamente. Se experimentei de verdade ser um homem de galanteios, não o percebi. Certamente, não percebi, se houve-me.
Ela, muito solícita, além do normal (notei logo quando na quarta ou quinta frase ela já havia me dado horário de saída do trabalho e local onde mora, sem eu ao menos questionar-lhe qualquer coisa), assedia e desconjuntura todas as pilhas e pilhas de livros vís, os desgraçados pocket books , pois só assim ela acreditou poder encontrar "Carta ao pai", de Kafka.
Enfim, abri a boca na tentativa solene e ambigua de dizer algo recíproco às tentivas dela. Ah, e o que sai... o que de mim é arrancado. Não, o que em mim é forjado, depois banhado em ouro, e nela arremessado com a força de mil insetos. Sim, palavras tórridas, encolhidas e de tom pueril. Minha grande sorte foi ela não ter-me entendido nas frases, só ter percebido os sons. Tive tempo para reformular o que havia dito e redizer algo que, de fato, eu não havia dito.
Bem, a falha vitoriosa se sucedeu. Anulei mentalmente qualquer tentativa dela para comigo e, ao fina, despedi-me com um bom aperto de mão educado. Sou educado, minha mãe me humilhou o suficiente para que eu assim pudesse ser. Ela, notoriamente percebe e de mim se afasta sem mais nada dizer. Não pude reclamar de sua atitude, que não também não deve ser adjetivada por mim. Eu fui frio. Frieza é argumento inviolável para receber-se qualquer ato, palavra ou o quais possa vir, a qualquer momento.
Caminho passos de quem corre da sombra, vou-me ao caixa, desbanco quarenta e quatro reais e ainda me dou ao luxo de rondar olhos pela loja, procurando a moça.
Ela sumiu.
E eu nunca apareci.
Se, e somente se algum dia um filho eu tiver, e espero ter dois, apenas lhe desejarei que ame, que ame tão loucamente quem quer que seja, que lhe seja digna a morte.
Um bom dia para se perceber que a vida é amor.
Não entendo... ele narra algo triste e diz que "a vida é amor"? Quanto amor, meu caro, quanto amor...
9 de agosto de 2009

Poderia alguém dizer o que pensa? Já tentei fazer isso, sempre tento fazer isso, sempre erro, sempre não consigo, nunca que acerto, e jamais me conformo com a falha. Aliás, me conformo em continuar sempre.
Jamais acreditei que havia me explicado, me exaltado, me dito de forma coesa e coerente aos meus pensamentos, aos meus sentimentos, aos meus eus. Isso até me causa ainda um certo ressentimento por ter aberto a boca, por me fazer sentir eu próprio como um ser incompleto, incapaz. É bom, pelo menos eu vivo. Pelo menos eu me provo, me testo, me comprovo.
A busca eterna pelo melhor modo de falar, subentendendo aqui o falar como algo divinamente inspirado no Homem, afim de disseminar o amor, faz parte do meu cascudo ser.
Fui acometido de um paradoxo mortalício; fui chamado de frio.
A, eu juro, como eu refleti, como eu parei pra pensar. Deve ter durado minimamente umas 3 horas encima disso. E não foi deitado na cama, de noite, ou em algum confortável lugar; foi sentado. Sentado na cadeira da varanda, ao sol forte nas faces.
Percebi algo interessante:
minto, relembrei algo quase apagado pelo tempo:
Aquilo que é, passa a não ser aos olhos daqueles que não o são. É pesado, é doentio. É repugnantemente humano o desprazer pevertido de repudiar.
Repúdio. Ojeriza. Asco. Tríade humana. Deus, Jesus e a Pombinha Branca lá; tudo a mesma coisa, não é?
Já fui de me perguntar se poderia eu algum dia vir a desistir de mim mesmo, e me tornar mais um, talvez um grande mais um. Um reconhecido mais um, tachado, classificável.
E que fique bem claro que não faço apologia ao individualismo. Não faço mão do recurso maligno do apoio ao errado em prol do fim divino. É cagar, diamante.
Não, eu não conseguiria. Sou tão profundo em mim mesmo que minha escência exala por meus póros, pelo meu âmago, de dentro pra fora, de fora pra dentro. Eu sou sendo, mesmo não sendo reconhecido pelos olhos do mundo. Eu consigo ser a excessão, mesmo não fazendo nada em fundo de pano afim de chegar ao ponto. Queria eu até ser o meu caminho oposto...
As pessoas são todas reconhecidas por aquilo que se pode dizer: educado, bonito, rico, grande, forte, talentoso, honesto, direto, sonhador, por diante. Jamais, JAMAIS notei alguém que fosse reconhecido por ser aquilo que se é. Também jamais vi reconhecimento no amor. Vi no ato de amar alguém, que por sí só se reconhece. Mas nunca vi pelo Amor maiúsculo, amor sem dar, sem receber. Amor inerte e tão onipotente, onipresente, onisciente quanto Ele. Talvez Amor seja Ele.
Não tem mais como eu tentar mostrar algo pra quem quer que seja aqui. Minhas palavras já foram exauridas. E mesmo que me fosse de vontade mostrar algo a alguém, não o faria. Nunca o faço. Só consigo mostrar as escolhas, os caminhos, os que me são visivelmente melhores. Só vejo, não faço. Sina de quem "vê", é nunca "tocar".
O Sol é frio.
Uma imagem bela. Amor por amar. Sem sentido, sem precisá-lo.
"Deus é amor", vai se fuder seu puto estraga texto. (L)
I'm Nothing

nasty
embraced
wasted
perverted
baked
passive
grounded
upset
sick
adjusted
intelligent
depressed
ignorant
torn
tired
small
beautifull
dead
freak
enlisted
kissed
alone
pathetic
tragic
spoiled
powerful
left
right
accepeted
held
analog
justified
denounced
witness
garbage
namelles
homossexual
insane
centered
sinful
saved
violent
small
jaded
hungry
disgusted
forgiven
loud
cold
clear
well
lost
rounded
memorable
healthy
more
less
forgotten
heterossexual
honorable
awake
sleeping
alive
poetic
god, you, they, everything,
embraced
wasted
perverted
baked
passive
grounded
upset
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intelligent
depressed
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torn
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beautifull
dead
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enlisted
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loud
cold
clear
well
lost
rounded
memorable
healthy
more
less
forgotten
heterossexual
honorable
awake
sleeping
alive
poetic
god, you, they, everything,
John.
5 de agosto de 2009
Regras e condições

Gostaria de dividir com vocês uma música e, vou me utilizar - pela primeira vez, oh que chick - dos recursos do blog.
Essa música tem carga afirmativa e, que serve com certeza, de lembrete para as questões do dia a dia e um afinilador de pensamentos, afim de um melhor foco nos assuntos. Resolvê-los é preciso.
Divirtam-se!
A Lista
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você
Oswaldo Montenegro
4 de agosto de 2009
Socorra um alquimista

Hoje, saio pela rua e não tenho mais o contato repugnante, que antes me causava asco. Hoje, eu caminho pelas ruas sem olhar os rostos, sem ver nos olhos, sem ouvir das bocas ou sentir nas peles. Minha sensibilidade está fechada; chaga de uma decepção. Só vem me restando a noção de percepção daquilo que chamamos de realidade que, sem sensibilidade, sua principal ferramente de crescimento, ela não cresce.
Não muda.
Fiz o teste e, falei a um senhor de feição cansada pela vida, vermelha pelo trabalho ao sol e portador de olhos verdes. Perguntei-lhe algo, respondido fui. Ele, muito solícito, entra em uma loja á pedir por uma confirmação de sua resposta, afim de me assegurar certeza plena. Findo, despedidas, seguimos nosso caminho - estava acompanhado, era Adonay ao meu lado -.
É, senti a proximidade, a satisfação branda e saciante de um trocar de palavras com um desconhecido amável. Pude iludir-me, acreditar por alguns breves momentos que tudo estava melhor e, que o mundo era ocupado, também, por seres humanos realmente humanos.
Uma pena, visto que caí em mim logo após, por nada. Por pura consciência da realidade que me cabe, por assim dizer. Um prazer, já que por ter sido um contato indiferentemente despretencioso, de ambas as partes - mesmo testando, foi despretencioso -, mesmo cônscio em minha razão, a sensação fica perene, mas presente por um bom período. E ficará assim até que eu adormeça.
Uma conversa ao ônibus - aliás, diria um monólogo verbal e um diálogo mental -, o sucesso em deslocar-se ao distante, na companhia de um amigo que não gosta de se apertar no banco, ou de ser discordado e, mesmo assim, despedir-me dele com sorriso meu estampando a face.
Um bom dia, que termina às 16:46. Tudo porque um dia eu me perguntei: "- O que faço da minha vida? O que farei dela e, quando me for tirada, que serei eu, mesmo não sendo nada?"
A resposta eu tento criar a cada dia, e sei que, de modos infinitamente complexos a construo. Infelizmente não é tudo que sai de acordo com nossas vontades. Porém, nem tudo o que queremos realmente nos é preciso.
Àqueles que entendem a broxante falta de criatividade, seja lá por qual motivo for, entendam: É você pedindo férias.
1-(...) é de uma classe média... mais alta do que baixa, tem lá sua academia, sua namoradinha interessantezinha, ... porque uma pessoa ignorante iria querer mudar isso? Só vai perceber que isso é nada quando se fizer aquelas três perguntas capciosas... ai, vai ser a depressão, ao seu modo. Ou não. Ele vai viver morto, descontente.(...)
2- ficam pro próximo post as 3 perguntinhas capciosas.
1 de agosto de 2009
Pequeno Príncipe, parte I.

Estranho;
passei boa parte dos meus textos escritos, e os aqui tambem postados, sem me sentir influenciado por nada também escrito, de fora. "De fora" não é lá bem a palavra mais incissiva, mas, consegue até enganar o que eu sinto. Na verdade vem de dentro, mesmo que de fora. Deve ser porque todo somos um e, eu vivo dentro de todos. Todos, dentro de mim.
Quem não se gosta? Quem não se olha no espelho e fala: "Porra, que merda! Luz fluorescente do Inferno maiúsculo..." - isso só porque eu quis mandar uma indireta, mas eu espero que não seja lida, porque se for lida, ela certamente não será entendida pelo alvo. (tenso)
Já ouvi dizerem que sou altamente egocêntrico. Altamente egocêntrico. ALTAMENTE EGOCÊNTRICO. Tá, foram 30 minutos não contados ouvindo alguém 2 anos mais novo me dando um banho de arrogância e ignorância. Tinha eu apenas imorais 16 anos. Dessa vez eu reouço essa mesma torrente decair em minha mente, sem nem uma palavra ser dita (O dom maldito da memória sensitiva).
Um riso. Um riso arrogante e ignorante. - opa, outra indireta.
"Será mesmo que eu sou o que desprezo?" Faz sentido, Freud-interior. Mas, é real?
Desculpa aê, mas se eu pareço egocêntrico é porque eu me douo, e nada sou quando o faço. Qualquer chuva no deserto é evento importante. Qualquer luz no fim de túnel vira expressão popular.
"Lecal" é que eu consigo agora, desde os 17 anos e pouco, ser indireto e não me importar com nada. O tempo é grande, e maior ainda a sua boca, que come tudo sem medo e sem preconceitos. Devora amores e tristezas, abonanças e pobrezas mil. Devora-os todos (e não engorda /piadinha_fail).
Queria ser tão bom quanto as mulheres, com suas sensibilidades super-sensíveis, ou os homens, com sua indiferente burrice seletiva. Sentir o que quiser ao máximo, na hora que bem convir. Utopia meus amores, utopia... pálida, ainda por cima (e debaixo de todos os nossos narizes).
Cara, que horror! Não há nem a menor necessidade minha de pensar em reler - já pensei - tudo o que já foi escrito e perceber: estou dando voltas. Estou falando sem dizer nada e, relembrando tudo o que muitos de vocês já devem saber (pelo menos eu já sei, e isso me incomoda. Parece papo de velhote gagá).
Se, e somente se alguém tiver um remédio confiável, incorruptível e improvável, me diga algo. Mas me diga algo que, nossa, acabe com a minha vida! Que eu morra e vire pó. Pó de arroz nas bochechas de uma linda mulher da vida, ou de um jovem confuso.
Ah, eu queria era mudança (sem ponto final Malz ABL)
Queria também era vivacidadez, tenazzzzzzz-cidade. Um lugar mais, sei lá, "menos frio" - olha o FRIO ai de novo! - de se viver.
Quem dera todo olhar fosse de agradecimento silencioso.
Quem dera toda paixão durasse um dia;
Quem dera ter coragem de se esconder, quando se tem a coragem de chorar-se;
Quem dera mexer um pouquinho só a cabeça, e ver que as linhas estão tortas por completo;
Quem dera cair e quebrar o dente.
Quero um backspace na minha vida de erros, e nos erros das vidas todas;
quero um enter nos problemas, um capslock no que há de bom. Quero acentos agudos em rísos, circunflexos em amôres e, ... bem, que se foda o til (claro, que se foda o til).
Um texto comprazido por um outro, tão mais e mais belo quanto; uma ode ao meu prazer íntimo com figuras de linguagem; e um reforço na minha crença, descrente, de que se pode amar uma pessoa mesmo depois de um choro e um sorriso morfínico.
Amo todos, pois todos somos.
1- são dois homens alí, segurando o Sol; coisa que jamais poderá ser feita por nós.
2- aprendam a ser menos corajosos e mais medrosos; joguem tudo pro alto e abram seus corações 2x ao dia. Sempre irei ouvir.
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